Lidar com dinheiro é uma tarefa importante, mas difícil — ainda mais se você for um empreendedor. Um erro no qual muitos bons donos de pequenas e médias empresas caem é misturar suas finanças pessoais e empresariais. E esse é um GRANDE problema.

Quando o negócio está apenas começando, é fácil pensar que todo o dinheiro da empresa também é seu. Mas esse pensamento carrega uma série de consequências negativas. Por isso, grandes empresários, inclusive donos e CEOs, têm um salário próprio estabelecido pelas regras da empresa, como qualquer outro colaborador (o que chamamos de pró-labore).

Para esclarecer melhor o assunto, trouxemos aqui 4 consequências ruins de misturar finanças pessoais e empresariais. Confira:

1. Risco de transferências não planejadas

As despesas vão chegar tanto do lado da casa quanto do negócio. Isso é normal e os lucros de uma empresa, quando ela vai bem, devem cobrir todos esses custos. O problema é quando os gastos de um dos lados invade o do outro. Você pode olhar sua conta bancária pensando que tem dinheiro para trocar de carro e acabar sem capital para pagar os fornecedores. Ou pode investir em um novo produto e não ter dinheiro para as compras no supermercado.

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É por isso que a empresa e o dono devem sempre ter contas bancárias separadas. Dessa forma, será possível delimitar facilmente quanto cada um pode gastar sem comprometer o orçamento de nenhum dos lados.

2. Dificuldade em acompanhar o faturamento

Quando finanças pessoais e empresariais são misturadas, é difícil fazer uma análise financeira adequada. Não há diferença entre os recursos adquiridos por lucro e a poupança da família, por exemplo. Sem uma análise de lucratividade, é difícil saber se sua empresa está crescendo ou se endividando.

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A separação entre os dois fluxos de caixa facilita bastante essa tarefa. Todos os lançamentos poderão ser cruzados com os registros da empresa mais facilmente e você não correrá o risco de perder um pagamento por não saber se um valor X é proveniente de alguma transferência ou se já estava lá como parte do orçamento familiar.

3. Segurança de dados

Finanças pessoais e empresariais exigem métodos de segurança diferentes. Sua conta pessoal no banco pode estar segura com uma senha, mas em uma empresa há várias pessoas lidando com esses recursos financeiros. E qualquer uma delas pode, acidentalmente ou não, acessar seu orçamento pessoal.

A separação das duas contas permite que você gerencie a segurança de forma mais eficiente. Muitos bancos têm protocolos especiais para proteger recursos empresariais, os quais devem ser muito bem-vindos para você.

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4. Notas fiscais e taxas

Por fim, ao ter uma conta registrada no nome da sua empresa, você também poderá emitir mais facilmente notas fiscais, que têm taxas e benefícios diferentes. Como empreendedor, você tem algumas obrigações tributárias que só podem ser cumpridas se você puder registrar suas finanças separadamente.

Agora que você já sabe as consequências de não separar devidamente as suas finanças pessoais e empresariais, pode evitar cometer esse erro no futuro. Quer continuar acompanhando nossos conteúdos? Então assine nossa newsletter e receba nossas novidades em primeira mão.

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